“Mantenhamos os olhos fixos em Jesus” (Hb 12,2)
É preciso primeiro cuidar do Senhor para somente depois cuidar das coisas dele. Nossa primeira atitude deve ser a de permanecer com Ele. O ser (vocação) discípulo precede a nossa missão de formar discípulos.
Nosso esforço primordial deve ser para permanecermos unidos ao Senhor Jesus na oração. Estar com Ele, adorá-lo, bendizê-lo e aprender dele. É dele que brota a missão de evangelizar, de trazer mais pessoas para conviver com Ele, tendo-o como Senhor e Salvador. É Ele o doador de sentido para a nossa existência e para nossa caminhada discipular.
O apostolado só dará frutos verdadeiros se antes nos deixarmos conduzir pelo Mestre. Não basta cumprir funções, isso qualquer pessoa pode fazer. Mas a nós cabe reservar tempo para estar com o Mestre, deixando-nos ser transformados e enviados por Ele para a missão, a qual será conduzida pelo Espírito Santo que derramará seus dons e carismas à medida que permitimos a Sua ação em nós.
O próprio Espírito Santo gerará em nós o Seu fruto: “Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, paciência, bondade, benevolência, fé, mansidão e domínio de si” (Gal 5, 22). E nos tornará semelhantes ao Mestre Jesus. O Espírito nos ajudará a sermos discípulos autênticos e também Ele nos auxiliará no cumprimento do apostolado a que o Senhor nos enviou.
Percebamos que nossa vocação e missão não existem sem a presença do Senhor. Em outras palavras: não é possível ser apóstolo (cumprir a missão confiada) sem antes ser o discípulo que está aos pés do Mestre, pois ele mesmo nos diz: “Aprendei de mim” (Mt 11, 29).
E, além disso, vale ressaltar que a evangelização não se dá apenas pelas palavras, mas principalmente pelo nosso testemunho de discípulo. “Se os meus gestos não falarem, minhas palavras jamais convencerão”. Mais uma vez podemos afirmar que precisamos estar com o Senhor, experimentar de Seu amor atuante, traduzido em atos concretos. Imitaremos as atitudes de Jesus. Ser seu discípulo inclui viver o que Ele ensina. E Ele não ensinou somente com a autoridade de Suas palavras, mas principalmente com a força de suas atitudes. Ele não trazia a Boa Nova, Ele era a Boa Nova. “Se se mantiverem fiéis à minha palavra, serão realmente meus discípulos” (Jo 8, 31).
Assim, “o primeiro é o discípulo. O apóstolo foi discípulo antes, e nunca deixa de sê-lo depois. É muito significativo que se siga chamando os apóstolos – ‘os doze discípulos’ (Mt 19, 1; 11, 1), porque um apóstolo jamais renuncia ao essencial: ser discípulo. A missão apostólica está enraizada no discipulado. Os maiores apóstolos hão de ser os mais autênticos discípulos” *.
Agora, permaneçamos com o Senhor: experimentando de Seu amor salvífico e deixando-nos ser transformados por Ele - espiritualidade; vivendo aquilo que Ele nos ensina a cada novo encontro a fim de sermos como o Mestre, pois “O discípulo não é superior ao mestre; mas todo discípulo perfeito será como o seu mestre” (São Lucas 6,40) – testemunho; cumprindo com a missão que nos foi confiada, já que o próprio Jesus disse “Como o Pai me enviou, assim também vos envio” (Jo 20, 21) – apostolado; e com os irmãos sejamos “um só coração e uma só alma”, membros de Cristo, Igreja – eclesialidade.
Graça e Paz!
Edilma
Conselheira Geral do Discipulado de Jovens
*FLORES, José H. Prado. Formação de Discípulos. São Paulo, Edições Loyola, 1996. p. 25
É preciso primeiro cuidar do Senhor para somente depois cuidar das coisas dele. Nossa primeira atitude deve ser a de permanecer com Ele. O ser (vocação) discípulo precede a nossa missão de formar discípulos.
Nosso esforço primordial deve ser para permanecermos unidos ao Senhor Jesus na oração. Estar com Ele, adorá-lo, bendizê-lo e aprender dele. É dele que brota a missão de evangelizar, de trazer mais pessoas para conviver com Ele, tendo-o como Senhor e Salvador. É Ele o doador de sentido para a nossa existência e para nossa caminhada discipular.
O apostolado só dará frutos verdadeiros se antes nos deixarmos conduzir pelo Mestre. Não basta cumprir funções, isso qualquer pessoa pode fazer. Mas a nós cabe reservar tempo para estar com o Mestre, deixando-nos ser transformados e enviados por Ele para a missão, a qual será conduzida pelo Espírito Santo que derramará seus dons e carismas à medida que permitimos a Sua ação em nós.
O próprio Espírito Santo gerará em nós o Seu fruto: “Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, paciência, bondade, benevolência, fé, mansidão e domínio de si” (Gal 5, 22). E nos tornará semelhantes ao Mestre Jesus. O Espírito nos ajudará a sermos discípulos autênticos e também Ele nos auxiliará no cumprimento do apostolado a que o Senhor nos enviou.
Percebamos que nossa vocação e missão não existem sem a presença do Senhor. Em outras palavras: não é possível ser apóstolo (cumprir a missão confiada) sem antes ser o discípulo que está aos pés do Mestre, pois ele mesmo nos diz: “Aprendei de mim” (Mt 11, 29).
E, além disso, vale ressaltar que a evangelização não se dá apenas pelas palavras, mas principalmente pelo nosso testemunho de discípulo. “Se os meus gestos não falarem, minhas palavras jamais convencerão”. Mais uma vez podemos afirmar que precisamos estar com o Senhor, experimentar de Seu amor atuante, traduzido em atos concretos. Imitaremos as atitudes de Jesus. Ser seu discípulo inclui viver o que Ele ensina. E Ele não ensinou somente com a autoridade de Suas palavras, mas principalmente com a força de suas atitudes. Ele não trazia a Boa Nova, Ele era a Boa Nova. “Se se mantiverem fiéis à minha palavra, serão realmente meus discípulos” (Jo 8, 31).
Assim, “o primeiro é o discípulo. O apóstolo foi discípulo antes, e nunca deixa de sê-lo depois. É muito significativo que se siga chamando os apóstolos – ‘os doze discípulos’ (Mt 19, 1; 11, 1), porque um apóstolo jamais renuncia ao essencial: ser discípulo. A missão apostólica está enraizada no discipulado. Os maiores apóstolos hão de ser os mais autênticos discípulos” *.
Agora, permaneçamos com o Senhor: experimentando de Seu amor salvífico e deixando-nos ser transformados por Ele - espiritualidade; vivendo aquilo que Ele nos ensina a cada novo encontro a fim de sermos como o Mestre, pois “O discípulo não é superior ao mestre; mas todo discípulo perfeito será como o seu mestre” (São Lucas 6,40) – testemunho; cumprindo com a missão que nos foi confiada, já que o próprio Jesus disse “Como o Pai me enviou, assim também vos envio” (Jo 20, 21) – apostolado; e com os irmãos sejamos “um só coração e uma só alma”, membros de Cristo, Igreja – eclesialidade.
Graça e Paz!
Edilma
Conselheira Geral do Discipulado de Jovens
*FLORES, José H. Prado. Formação de Discípulos. São Paulo, Edições Loyola, 1996. p. 25