Em qualquer obra cristã e, especialmente, em nosso DJC é preciso que cada pessoa assuma aquilo que lhe é próprio dentro de cada Apostolado e Discipulado Específicos. E é nesse contexto que uma grande tentação pode ocorrer: confundir assunção com autosuficiência.
Assunção é o ato de assumir determinada tarefa, missão. Enquanto autosuficiência quer dizer que me basto a mim mesmo, não dependo de mais ninguém nem mesmo de Deus.
Por vezes nos surpreendemos com o fato de que devemos assumir a missão que nos foi confiada. E, de certa maneira, estamos sozinhos para assumi-la. É responsabilidade nossa, ou a assumimos ou o nosso Apostolado e/ou Discipulado Específico não caminha, deixa de existir.
No entanto, ter a consciência da própria responsabilidade não quer dizer que sou o bastante para assumi-la bem. Não podemos nos isolarmos dos outros membros e muito menos desprezar a Graça de Deus que nos faz um com Ele.
É essencial que todos assumam suas funções específicas. Mas... Cuidado! A linha que separa assunção e autosuficiência é muito fina. A eficiência no cumprimento da missão específica não deve ser traduzida por autosuficiencia.
Se no corpo humano é preciso que cada membro cumpra sua função, assim também no DJC. Porém, jamais podemos cair na tentação de nos isolarmos em nossa tarefa e pensarmos que somos senhores da mesma. Ou acreditarmos que apenas ela é nossa responsabilidade e o restante que se vire. Somos um único e mesmo corpo, e para que este esteja bem é preciso que todos os membros estejam bem.
Não podemos alimentar em nós o desejo de autosuficiência, pois foi por causa dele que caímos no lamaçal do pecado e, mesmo Cristo tendo nos resgatado, continuamos a sofrer as conseqüências desse primeiro pecado.
Somos quase predispostos a querer ser Deus, a controlar a tudo e a todos, a não querer depender de ninguém para nada. Queremos ser senhores de si e das situações e, não raras vezes, da missão que nos foi confiada. Contudo, não podemos nos deixar levar por essas coisas. Cristo já nos deu a sua Graça, a qual não deve ser jogada no lixo. Sob pena de permanecermos na morte e perdermos a vida abundante que nos foi doada e confiada.
De outro lado, é preciso ter o cuidado ao exortarmos os irmãos a cumprirem a sua missão específica. Cuidado! Exortar é animar, incitar, encorajar, estimular, aconselhar, induzir, persuadir. Exortar não quer dizer facilitar e muito menos dificultar a vida do outro, criar obstáculos para que ele se desenvolva. Se precisamos nós mesmos cuidarmos para não permitirmos que cresça em nós o desejo de autosuficiência, com o mesmo zelo devemos cuidar para não incitarmos os nossos irmãos a quererem tomar tal atitude.
É preciso exortar os irmãos a cumprirem a própria missão, mas não podemos contribuir, de maneira alguma, para que cresça neles o desejo de ser Deus. Mas do que exigir o cumprimento da missão é preciso oferecer as condições para que a pessoa se desenvolva plenamente.
Devemos deixar bem claro que cada um precisa se assumir, e deixar mais claro ainda que todos lutam pelo mesmo objetivo. E por isso não temos o direito de pensar que podemos fazer tudo sozinhos nem muito menos de negar nosso auxílio ao outro só porque não é minha responsabilidade.
É muito triste constatar fora de nossa caminhada discipular que existem pessoas mais sensíveis, mais solidárias do que dentro de nossa própria família DJC ou da grande família que é nossa Igreja. Se pararmos para observar um pouco veremos pessoas altamente capazes de se compadecer (sofrer com) do outro e de oferecer o auxílio necessário. Pessoas que muitas vezes nem sequer nos conhecem, ou são próximas de nós. E aqui dentro de nosso DJC, dentro da família eclesial, encontramos essas pessoas?
Quantas pessoas do seu DJC local e/ou específico você conhece de fato, aproxima-se dela e auxilia nas dificuldades, sejam elas a nível pessoal ou a nível missionário? Ah! Mas talvez você possa alegar que não tem a obrigação de ser amigo de todos. Certo, tens razão. E irmão de todos, podes deixar de ser? Ah! Mas talvez você ainda possa alegar que nem sempre estará com ela no dia-a-dia e por isso ela tem que se virar, assumir-se. E isso tira a sua responsabilidade dos dias que você pode estar ao seu lado? E quanto a favorecer o seu crescimento e o próprio assumir a missão? Será que não ficamos mais fortes quando unimos forças do que quando as fragmentamos? Não basta um ambiente de formação para crescermos é preciso ser irmão verdadeiramente. Senão como testemunharemos aquilo que Deus é em nossas vidas? Como convenceremos as pessoas do amor de Deus e do nosso amor?
Nossas vidas são muito corridas. É muito difícil conseguirmos enxergar as necessidades, fragilidades do outro, suas dificuldades em se assumir como pessoa humana e como cidadão do céu. Estamos sempre muito ocupados. É preciso considerar esta situação. Mas... isso não diminui a nossa responsabilidade.
Isso lembra a parábola do bom samaritano, aquele que diferente do sacerdote e do levita que viram o irmão caído e ferido, passaram adiante sem prestar-lhe auxílio. Talvez não podiam “perder” um pouco do seu tempo para socorrer alguém. Mas o samaritano teve a coragem de “perder” o seu tempo para socorrer o próximo. Muitas vezes é preciso “perder” tempo para se levantar o outro e ajudá-lo a ser discípulo e a formar novos discípulos. O mais fácil de se fazer é desviar a rota para não ser incomodado. É isso que chamamos de deixar o outro se assumir? Imagine o homem dessa parábola todo ferido, sem condições para caminhar, quase morto. Já pensou se o samaritano o tivesse também deixado lá para que ele se assumisse? Cuidado! Não sejamos omissos nem impiedosos. Não exijamos além do que o outro pode oferecer.
A chave que nos leva para a assunção e não para a autosuficiência está no seguinte: sou com Deus e com os irmãos. Como irmão, independente de que missão específica esteja assumindo, devo entender que a Obra não é apenas esta parte que estou assumindo (não sou apenas músico, mesmo que a minha responsabilidade direta seja esta), meus deveres vão além disso. E ainda enquanto irmão devo lembrar que mais do que o serviço prestado, é preciso considerar a pessoa humana em todas as suas dimensões, garantir-lhe o pleno desenvolvimento como o próprio Jesus nos diz: “Eu vim para que todos tenham vida e a tenham em abundância”. Depois lembremos que o mesmo Deus que nos confia determinada missão é o mesmo que nos concede a graça para assumi-la. Quem nos chama para amar já vai nos capacitando para vivenciar esse amor. Serei sempre dependente de Deus e dos meus irmãos. Não há como escapar desta relação.
Entendamos, devemos ser suporte uns para os outros, apoio e auxílio na caminhada, na vida discipular. Deus nos sustenta a todos e nos faz um com Ele. Apenas Ele jamais caminhará em nosso lugar como também nós jamais poderemos caminhar no lugar do outro, o que é bem diferente de caminhar com o outro. Não podemos ser indiferentes aos sofrimentos dos irmãos, mas também devemos compreender que o outro jamais poderá fazer aquilo que só eu poderei fazer. Estamos sós neste sentido. E a parte mais significativa da caminhada se faz sozinho.
De outro lado, não estamos sós nem abandonados! Apenas precisamos viver nossa própria vida e missão, pois os outros jamais poderão fazê-lo em nosso lugar. E que bom que seja assim.
Deus está conosco, ouve, abraça, acolhe, beija, ensina, exorta e, na maioria das vezes, faz tudo isso através de você. Por meio de cada irmão que caminha conosco e nos ajuda a trilhar a difícil escalada da santidade.
Assunção é o ato de assumir determinada tarefa, missão. Enquanto autosuficiência quer dizer que me basto a mim mesmo, não dependo de mais ninguém nem mesmo de Deus.
Por vezes nos surpreendemos com o fato de que devemos assumir a missão que nos foi confiada. E, de certa maneira, estamos sozinhos para assumi-la. É responsabilidade nossa, ou a assumimos ou o nosso Apostolado e/ou Discipulado Específico não caminha, deixa de existir.
No entanto, ter a consciência da própria responsabilidade não quer dizer que sou o bastante para assumi-la bem. Não podemos nos isolarmos dos outros membros e muito menos desprezar a Graça de Deus que nos faz um com Ele.
É essencial que todos assumam suas funções específicas. Mas... Cuidado! A linha que separa assunção e autosuficiência é muito fina. A eficiência no cumprimento da missão específica não deve ser traduzida por autosuficiencia.
Se no corpo humano é preciso que cada membro cumpra sua função, assim também no DJC. Porém, jamais podemos cair na tentação de nos isolarmos em nossa tarefa e pensarmos que somos senhores da mesma. Ou acreditarmos que apenas ela é nossa responsabilidade e o restante que se vire. Somos um único e mesmo corpo, e para que este esteja bem é preciso que todos os membros estejam bem.
Não podemos alimentar em nós o desejo de autosuficiência, pois foi por causa dele que caímos no lamaçal do pecado e, mesmo Cristo tendo nos resgatado, continuamos a sofrer as conseqüências desse primeiro pecado.
Somos quase predispostos a querer ser Deus, a controlar a tudo e a todos, a não querer depender de ninguém para nada. Queremos ser senhores de si e das situações e, não raras vezes, da missão que nos foi confiada. Contudo, não podemos nos deixar levar por essas coisas. Cristo já nos deu a sua Graça, a qual não deve ser jogada no lixo. Sob pena de permanecermos na morte e perdermos a vida abundante que nos foi doada e confiada.
De outro lado, é preciso ter o cuidado ao exortarmos os irmãos a cumprirem a sua missão específica. Cuidado! Exortar é animar, incitar, encorajar, estimular, aconselhar, induzir, persuadir. Exortar não quer dizer facilitar e muito menos dificultar a vida do outro, criar obstáculos para que ele se desenvolva. Se precisamos nós mesmos cuidarmos para não permitirmos que cresça em nós o desejo de autosuficiência, com o mesmo zelo devemos cuidar para não incitarmos os nossos irmãos a quererem tomar tal atitude.
É preciso exortar os irmãos a cumprirem a própria missão, mas não podemos contribuir, de maneira alguma, para que cresça neles o desejo de ser Deus. Mas do que exigir o cumprimento da missão é preciso oferecer as condições para que a pessoa se desenvolva plenamente.
Devemos deixar bem claro que cada um precisa se assumir, e deixar mais claro ainda que todos lutam pelo mesmo objetivo. E por isso não temos o direito de pensar que podemos fazer tudo sozinhos nem muito menos de negar nosso auxílio ao outro só porque não é minha responsabilidade.
É muito triste constatar fora de nossa caminhada discipular que existem pessoas mais sensíveis, mais solidárias do que dentro de nossa própria família DJC ou da grande família que é nossa Igreja. Se pararmos para observar um pouco veremos pessoas altamente capazes de se compadecer (sofrer com) do outro e de oferecer o auxílio necessário. Pessoas que muitas vezes nem sequer nos conhecem, ou são próximas de nós. E aqui dentro de nosso DJC, dentro da família eclesial, encontramos essas pessoas?
Quantas pessoas do seu DJC local e/ou específico você conhece de fato, aproxima-se dela e auxilia nas dificuldades, sejam elas a nível pessoal ou a nível missionário? Ah! Mas talvez você possa alegar que não tem a obrigação de ser amigo de todos. Certo, tens razão. E irmão de todos, podes deixar de ser? Ah! Mas talvez você ainda possa alegar que nem sempre estará com ela no dia-a-dia e por isso ela tem que se virar, assumir-se. E isso tira a sua responsabilidade dos dias que você pode estar ao seu lado? E quanto a favorecer o seu crescimento e o próprio assumir a missão? Será que não ficamos mais fortes quando unimos forças do que quando as fragmentamos? Não basta um ambiente de formação para crescermos é preciso ser irmão verdadeiramente. Senão como testemunharemos aquilo que Deus é em nossas vidas? Como convenceremos as pessoas do amor de Deus e do nosso amor?
Nossas vidas são muito corridas. É muito difícil conseguirmos enxergar as necessidades, fragilidades do outro, suas dificuldades em se assumir como pessoa humana e como cidadão do céu. Estamos sempre muito ocupados. É preciso considerar esta situação. Mas... isso não diminui a nossa responsabilidade.
Isso lembra a parábola do bom samaritano, aquele que diferente do sacerdote e do levita que viram o irmão caído e ferido, passaram adiante sem prestar-lhe auxílio. Talvez não podiam “perder” um pouco do seu tempo para socorrer alguém. Mas o samaritano teve a coragem de “perder” o seu tempo para socorrer o próximo. Muitas vezes é preciso “perder” tempo para se levantar o outro e ajudá-lo a ser discípulo e a formar novos discípulos. O mais fácil de se fazer é desviar a rota para não ser incomodado. É isso que chamamos de deixar o outro se assumir? Imagine o homem dessa parábola todo ferido, sem condições para caminhar, quase morto. Já pensou se o samaritano o tivesse também deixado lá para que ele se assumisse? Cuidado! Não sejamos omissos nem impiedosos. Não exijamos além do que o outro pode oferecer.
A chave que nos leva para a assunção e não para a autosuficiência está no seguinte: sou com Deus e com os irmãos. Como irmão, independente de que missão específica esteja assumindo, devo entender que a Obra não é apenas esta parte que estou assumindo (não sou apenas músico, mesmo que a minha responsabilidade direta seja esta), meus deveres vão além disso. E ainda enquanto irmão devo lembrar que mais do que o serviço prestado, é preciso considerar a pessoa humana em todas as suas dimensões, garantir-lhe o pleno desenvolvimento como o próprio Jesus nos diz: “Eu vim para que todos tenham vida e a tenham em abundância”. Depois lembremos que o mesmo Deus que nos confia determinada missão é o mesmo que nos concede a graça para assumi-la. Quem nos chama para amar já vai nos capacitando para vivenciar esse amor. Serei sempre dependente de Deus e dos meus irmãos. Não há como escapar desta relação.
Entendamos, devemos ser suporte uns para os outros, apoio e auxílio na caminhada, na vida discipular. Deus nos sustenta a todos e nos faz um com Ele. Apenas Ele jamais caminhará em nosso lugar como também nós jamais poderemos caminhar no lugar do outro, o que é bem diferente de caminhar com o outro. Não podemos ser indiferentes aos sofrimentos dos irmãos, mas também devemos compreender que o outro jamais poderá fazer aquilo que só eu poderei fazer. Estamos sós neste sentido. E a parte mais significativa da caminhada se faz sozinho.
De outro lado, não estamos sós nem abandonados! Apenas precisamos viver nossa própria vida e missão, pois os outros jamais poderão fazê-lo em nosso lugar. E que bom que seja assim.
Deus está conosco, ouve, abraça, acolhe, beija, ensina, exorta e, na maioria das vezes, faz tudo isso através de você. Por meio de cada irmão que caminha conosco e nos ajuda a trilhar a difícil escalada da santidade.