“A castidade – a de cada um no seu estado: solteiro, casado, viúvo, religioso – é uma triunfante afirmação do amor”, com estas palavras de José Maria Escrivá, queremos abrir esta partilha sobre este tema de fundamental importância para os nossos tempos.
Durante toda a vida, a sexualidade tem de ser expressão de vida e caminho de felicidade. A doutrina da Igreja desafia os cristãos a viverem a sua sexualidade como experiência de amor generoso, no quadro da família, potenciada com a graça própria do sacramento do matrimônio.
Em nossa sociedade atual, a castidade está tão deturpada que, na maioria das vezes, sequer tem-se a noção de seu verdadeiro sentido, sendo vista meramente como privação sem propósito, ou, como uma repressão sexual..
“Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos muitos amados” (Ef 5, 1), é o que pede São Paulo nas Sagradas Escrituras. O mesmo afirma a Igreja: “todo batizado é chamado à castidade. O cristão se vestiu de Cristo, modelo de toda castidade. Todos os fiéis de Cristo são chamados a levar uma vida casta segundo seu específico estado de vida. No momento do Batismo, o cristão se comprometeu a viver a sua afetividade na castidade”. Somos, portanto, chamados a ser como Cristo. Aqui, como em qualquer ponto da vida cristã, é preciso reconhecer na virtude da castidade a sua plena comunhão com o amor de Deus.
O chamado de Deus à castidade, sem dúvida, passará pela cruz, e pensar o contrário é um comum engano que dificulta ainda mais a prática desta virtude. Temos que ficar atentos, pois a luta é árdua e é preciso vigilância constante. Nesta batalha, a espada é a oração, a procura dos sacramentos e também a mortificação, pois não há castidade sem domínio do próprio corpo e dos sentidos: a alma deve dominar o corpo, jamais o contrário!
O exercício individualista da liberdade origina uma sociedade permissiva. Enquanto o ambiente for o de cada um fazer o que lhe apetece, o uso da sexualidade levará, cada vez mais, ao desrespeito da pessoa humana de que resulta: o abuso de crianças, a utilização da mulher como objeto sexual, os percalços indesejáveis na adolescência, o aborto e muitos outros. “Guardarás castidade” é um mandamento, que é desafio para a vivência da própria sexualidade, pois, o amor casto é caminho da santidade.
É necessário, também, entender que viver a castidade não significa ser celibatário, que são aqueles (aquelas) dedicados a Deus de uma forma integral, esponsal, absoluta. A castidade, sendo universal, está contida em todas as vocações que Deus suscita em nosso meio, tanto a matrimonial, quanto a religiosa, bem como no namoro ou outro qualquer relacionamento. Todos devemos buscar a fuga do pecado e a prática das virtudes.
Diante de falsas filosofias, vãos pensamentos e sistemas chamados modernos, deparamo-nos com a presença e a força de Deus a favor de cada um de nós. “A castidade nos é dada como dom do Espírito Santo, portanto, não é um fardo pesado, mas uma coroa triunfal para aqueles que se decidirem com firmeza a ter a vida limpa”- nos diz José Maria Escrivá.
Manuel Lopes de Freitas Filho
Fundador da Comunidade Católica Verbo Eterno.
Durante toda a vida, a sexualidade tem de ser expressão de vida e caminho de felicidade. A doutrina da Igreja desafia os cristãos a viverem a sua sexualidade como experiência de amor generoso, no quadro da família, potenciada com a graça própria do sacramento do matrimônio.
Em nossa sociedade atual, a castidade está tão deturpada que, na maioria das vezes, sequer tem-se a noção de seu verdadeiro sentido, sendo vista meramente como privação sem propósito, ou, como uma repressão sexual..
“Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos muitos amados” (Ef 5, 1), é o que pede São Paulo nas Sagradas Escrituras. O mesmo afirma a Igreja: “todo batizado é chamado à castidade. O cristão se vestiu de Cristo, modelo de toda castidade. Todos os fiéis de Cristo são chamados a levar uma vida casta segundo seu específico estado de vida. No momento do Batismo, o cristão se comprometeu a viver a sua afetividade na castidade”. Somos, portanto, chamados a ser como Cristo. Aqui, como em qualquer ponto da vida cristã, é preciso reconhecer na virtude da castidade a sua plena comunhão com o amor de Deus.
O chamado de Deus à castidade, sem dúvida, passará pela cruz, e pensar o contrário é um comum engano que dificulta ainda mais a prática desta virtude. Temos que ficar atentos, pois a luta é árdua e é preciso vigilância constante. Nesta batalha, a espada é a oração, a procura dos sacramentos e também a mortificação, pois não há castidade sem domínio do próprio corpo e dos sentidos: a alma deve dominar o corpo, jamais o contrário!
O exercício individualista da liberdade origina uma sociedade permissiva. Enquanto o ambiente for o de cada um fazer o que lhe apetece, o uso da sexualidade levará, cada vez mais, ao desrespeito da pessoa humana de que resulta: o abuso de crianças, a utilização da mulher como objeto sexual, os percalços indesejáveis na adolescência, o aborto e muitos outros. “Guardarás castidade” é um mandamento, que é desafio para a vivência da própria sexualidade, pois, o amor casto é caminho da santidade.
É necessário, também, entender que viver a castidade não significa ser celibatário, que são aqueles (aquelas) dedicados a Deus de uma forma integral, esponsal, absoluta. A castidade, sendo universal, está contida em todas as vocações que Deus suscita em nosso meio, tanto a matrimonial, quanto a religiosa, bem como no namoro ou outro qualquer relacionamento. Todos devemos buscar a fuga do pecado e a prática das virtudes.
Diante de falsas filosofias, vãos pensamentos e sistemas chamados modernos, deparamo-nos com a presença e a força de Deus a favor de cada um de nós. “A castidade nos é dada como dom do Espírito Santo, portanto, não é um fardo pesado, mas uma coroa triunfal para aqueles que se decidirem com firmeza a ter a vida limpa”- nos diz José Maria Escrivá.
Manuel Lopes de Freitas Filho
Fundador da Comunidade Católica Verbo Eterno.